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Poesia beat inspira estreia de Rico Lopes como poeta em “Rifle”

Rifle teve sua concepção em movimento. Nas andanças de Rico Lopes, atmosferas urbana e marítima afinam a mira poética do autor, instigando a escrita de poemas criados a partir de afetos pela paisagem. Publicado pelo Selo Naduk da NegaLilu Editora, com apoio da Lei Municipal de Incentivo à Cultura, Rifle tem lançamento programado para 3 de dezembro (quinta), às 19 horas, nos canais @negalilu e @negalilueditora no Facebook e no Youtube.

O jovem escritor e psicanalista, Rico Lopes, tem contos publicados em antologias da Coleção e/ou da NegaLilu Editora, desde 2016, mas manifestou interesse por outras estruturas da escrita criativa a partir da leitura de prosa poética e de poesia contemporânea: Matilde Campilho, Patti Smith, Angélica Freitas, entre tantas outras referências. E foi especialmente influenciado pelas façanhas literárias da geração beatnik (Lawrence Ferlinghetti, Allen Ginsberg, Jack Keroac), que o conduziu à obra de Walt Whitman, considerado “o pai do verso livre”.

Para a escrita dos poemas que compõem Rifle, o autor “se abriu para possibilidades de acesso e contato com narrativas disponíveis num passeio qualquer”. Além de anotar suas impressões à deriva, Rico Lopes também fotografou. Segundo ele, o registro fotográfico deu origem a alguns poemas, assim como o exercício da escrita poética aguçava seu olhar na capturada das imagens. Esta via de mão dupla está contemplada no livro, que publica uma série de fotos feitas pelo autor em seu “diário de bordo”.

Em Rifle, as fotos impressas em preto e branco também são poesia. As imagens cumprem ainda função técnica ao delimitarem a publicação em três “áreas sensíveis”. O trabalho de editoração propõe assim estruturas de abertura e fechamento com “poemas-chave”. Rifle ainda oferece a leitoras e leitores o olhar dos poetas Ciro Gonçalves e Cássia Fernandes sobre esta obra de estreia, no prefácio e no posfácio, respectivamente.

Cássia Fernandes assina também o tratamento de originais e compartilha edição de texto, com Larissa Mundim, responsável pela coordenação editorial da NegaLilu Editora. O livro tem design gráfico de Alanna Oliva e revisão de Vinícius Vargas. O Selo Naduk integra o catálogo da NegaLilu e é dedicado a novas autoras e novos autores e a projetos editorias experimentais.

Rifle já pode ser adquirido AQUI. A entrega será realizada a partir do dia 4 de dezembro.

Pré-lançamento

Como atividade de pré-lançamento, conforme previsto no projeto apoiado pela Lei Municipal de Incentivo à Cultura, Rico Lopes realizou bate-papo sobre “Violência urbana e poesia como fator de proteção social”, em 23 de outubro, com alunos do Colégio Estadual João Bennio, na companhia do poeta Mazinho, cofundador do coletivo Goiânia Clandestina. Para crianças e adolescentes ligados ao projeto social do Circo Lahetô e público em geral, o autor conduziu Oficina de Lambe, no dia 29 de outubro, transmitida pelo Facebook e pelo Youtube.

Por meio de parceria com O Jardim, Rico Lopes participou de bate-papo sobre “Poesia Multimidia”, em 3 de novembro, com colaboração dos poetas Arthur Moura Campos e Alda Alexandre. Para fechar a agenda de ações de pré-lançamento, com apoio do Ruptura Centro Cultural, uma oficina de escrita poética foi realizada, em sala virtual, para 15 participantes de Goiás, Distrito Federal, Santa Catarina e São Paulo, em 7 de novembro.

 

Rico Lopes é Henrique Lopes, psicanalista e escritor. Diretor executivo da Casa da Cultura Digital e integrante do Coletivo e/ou, por meio do qual publicou contos nas antologias As dores de Josefa (2016) e o O olhar inaudível (2020). É autor da fotozine Veludo azul (2018) e coautor da zine Agite antes de usar (2019). Amante da fotografia mobile, emoldura pedaços do mundo no instagram @maisumrico. Foto: Alisson Wynfrith

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