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Mapeamento de escritores começa pelo Sudoeste goiano

O mapeamento de escritores para o banco de dados da e-cêntrica – Rede Nacional de Circulação da Literatura Brasileira iniciou-se, esta semana, durante a I Feira Cultural de Acreúna. Promovido de forma independente pelo professor e bibliotecário Renato Araújo Assis e pelo artista visual Murillo Martins Cavalcanti, na Escola Estadual Domingos Pereira, o evento tem segunda edição anunciada para fevereiro de 2016.

Representando a Nega Lilu Editora, a escritora Larissa Mundim participou da feira, acompanhada dos autores goianos Cristiano Deveras e Paulo Lima.

Os autores goianos Cristiano Deveras e Paulo Lima. Foto: Larissa Mundim
Os autores goianos Cristiano Deveras e Paulo Lima. Foto: Larissa Mundim
A Nega Lilu Editora levou para Acreúna o recém-lançado "Operação Kamikaze". Foto: Larissa Mundim
Nega Lilu Editora levou para Acreúna o recém-lançado “Operação Kamikaze”. Foto: Larissa Mundim

O processo de identificação de autores e autoras, previsto pela e-cêntrica, tem como objetivo dar visibilidade ao trabalho literário contemporâneo desenvolvido em todos os estados brasileiros. Segundo Larissa Mundim, mapear a produção literária é o primeiro passo para a formação da Rede Nacional de Circulação da Literatura Brasileira, que busca alternativas de difusão da obra de escritores e escritoras em atividade nas regiões Norte, Nordeste e Centro-Oeste, prioritariamente.

“Obviamente, o projeto não pretende excluir o sul e o sudeste, mas reconhecemos que é necessário fomentar a produção historicamente negligenciada, fora deste centro”, ressalta ela. A escritora também informa que, desafio para 2016, será a implantação de plataforma web, que hospedará o conteúdo literário da e-cêntrica, bem como a vitrine virtual que vai comercializar livros de autores de todo o país.

A e-cêntrica é uma estratégia nacional de combate à exclusão mercadológica de autores independentes. Atualmente, a rede está composta pelos seguintes parceiros: Nega Lilu Editora, Casa da Cultura Digital, Culturama, Diminuto e zeroum comunicação.

Acreúna

“Estamos tentando estimular a cena cultural da cidade”, conta o artista visual Murillo Martins Cavalcanti. Para tanto, além dos artistas locais, convidaram escritores de Goiânia e artistas visuais de Rio Verde, município também localizado no Sudoeste goiano. “O melhor resultado pra gente seria que o projeto tenha continuidade”, comenta ele.

Live painting com o artista rioverdense, Fernando Bonifácio. Foto: Larissa Mundim
Live painting com o artista rioverdense, Fernando Bonifácio. Foto: Larissa Mundim

 

De acordo com o professor Renato Araújo Assis, Acreúna não realiza um evento multicultural há mais de 15 anos. “Nosso intuito é criar formadores de opinião, cidadãos conscientes. Para isso a feira quer estimular a leitura e o surgimento de novos escritores”, ressalta ele.

 

A segunda edição da Feira Cultural de Acreúna está prevista para fevereiro de 2016. Foto: Larissa Mundim
A segunda edição da Feira Cultural de Acreúna está prevista para fevereiro de 2016. Foto: Larissa Mundim

 

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