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Selfpublishers debatem circulação da publicação independente

O desafio de circulação das publicações independentes ficou evidenciado no encontro promovido, ontem (16/11), pelo Coletivo FAKE FAKE, no Evoé Café, durante a Feira de Publicação Independente. O bate-papo contou com a participação de Márcio Jr., Larissa Mundim (Nega Lilu Editora), Rodolfo Brasil, Beatriz Perini e Pedro Kastelijns.

Encontro entre selfpublishers promovido pelo Coletivo FAKE FAKE
Encontro entre selfpublishers promovido pelo Coletivo FAKE FAKE. Foto: Henrique Lopes

Recém-chegado do 9º Festival Internacional de Quadrinhos, em Belo Horizonte, o músico e escritor Marcio Jr. observa que a crise econômica ainda não apresenta impacto significativo na produção. Segundo ele, durante do FIQ, mais de 300 lançamentos foram realizados. “Em Goiás, estamos produzindo zines e livros de alta qualidade, o que precisamos é encontrar o nosso público”, avalia.

O músico e escritor Márcio Jr. ressalta desafio de chegar até o público. Foto: Henrique Lopes
O músico e escritor Márcio Jr. ressalta desafio de chegar até o público. Foto: Henrique Lopes

A jornalista e escritora Larissa Mundim contou que a iniciativa de abertura da Nega Lilu Editora foi motivada pela necessidade de se autopublicar e, em seguida, de apoiar autores e autoras que possam renovar a cena literária goiana. “As leis de incentivo forma importantes para darmos início ao trabalho, estamos nos qualificando para produzir livros que sejam objetos de desejo, mas tenho pensado muito em estratégias de circulação da obra. Porque precisamos avançar”, comenta.

Para 2016, um dos projetos prioritários da Nega Lilu Editora é a implantação da e-cêntrica, contou Larissa Mundim. “Esta é uma iniciativa para fortalecer à literatura produzida em todo o Brasil, com prioridade para as regiões norte, nordeste e centro-oeste, que ficam invisibilizadas porque estão fora do centro de atuação das grandes editoras e distribuidoras, localizadas na região sudeste e sul”.

Zines

O designer Rodolfo Brasil ressaltou a importância da produção de zines para a consolidação da cena de publicações independentes. “Você não precisa ter uma editora para viabilizar a produção de um zine, essa autonomia é muito atrativa e garante possibilidade mais livre de expressão e experimentação estética”, lembra.

Os estudantes Beatriz Perini e Pedro Kastelijns também compartilharam experiências e percepções trazendo a visão de selfpublishers muito jovens, cujo trabalho começa a adquirir reconhecimento.

O bate-papo e a Feira de Publicação Independente integram a programação do FAKE FAKE 6 - Sertão. Foto: Henrique Lopes
O bate-papo e a Feira de Publicação Independente integram a programação do FAKE FAKE 6 – Sertão. Foto: Henrique Lopes
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