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Grupo de estudos Arapyau discute a literatura como direito humano no sábado

Direitos humanos e literatura é destaque nas discussões do segundo encontro do Grupo de Estudos Arapyau, neste sábado (11/3), a partir das 16 horas, na Livraria O Jardim, em Goiânia. Criado pela negalillu editora, esta ação gratuita e permanente busca fomentar debate sobre a literatura e a poesia, com o atravessamento de questões sociopolíticas e culturais.

O ponto de partida para a troca de ideias entre as 20 pessoas participantes do Arapyau é um artigo escrito, originalmente, em 1988, pelo sociólogo Antonio Cândido: O direito à Literatura (Ouro sobre azul Editora). “O grupo está convidado a ler e comentar este conteúdo, criado há 35 anos por um importante pensador brasileiro, com os sentidos ancorados em 2023”, desafia a mediadora, Larissa Mundim.

Ainda no campo dos direitos sociais, o grupo avançar no debate sobre o direito à leitura, estudando os dados da quinta edição da pesquisa “Retratos da Leitura no Brasil” (2020), coordenada por Zoara Failla, para o Instituto Pró-Livro. Segundo a mediadora, diante da vastidão de dados disponíveis, o grupo deverá explorar criticamente as nuance da literatura e da poesia contidas na pesquisa.

A Livraria O Jardim é a sede dos encontros do Grupo Arapyau, em Goiânia. Foto: Melissa Pomi

As reuniões do Arapyau são quinzenais e se iniciaram em 25 de fevereiro. O primeiro encontro abordou aspectos da leitura e da escrita de não-ficção na formação da sociedade mais representativa e a crise da ficção diante da realidade distópica.

Arapyau, em Guarani, é a palavra que representa a chegada do ano novo e o tempo de colheita. A criação do grupo de estudos em literatura e poesia é uma iniciativa em comemoração aos 10 anos da negalilu editora.

 

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