Teko hypy: a origem do mundo
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Nhanderú Tenondé concebeu a mulher e o homem por meio da espiga do milho e todas as pessoas nasceram iguais para viverem juntas no mundo imperfeito.
Uma visão não-ocidentalizada e não-hegemônica da criação do universo. Em “Teko hypy”, a origem do mundo é narrada segundo a cultura Mbyá-Guarani, etnia indígena originária do território brasileiro, paraguaio, argentino e uruguaio.
Um livro ilustrado e bilíngue (português−Mbyá-Guarani) de autoria de Ariel Ortega Kuaray Poty, Leandro Kuaray Mimbi, Patrícia Ferreira Pará Yxapy e Sophia Pinheiro. Escrito a partir de história oral, com base em narrativas poéticas e lúdicas propagadas por muitas gerações, em longas rodas de conversa junto ao fogo, na companhia de ka’a (erva-mate) e do pytenguá (cachimbo).
Acompanha livreto para mediação de leitura.
Editora/Selo: Nega Lilu
ISBN: 978-65-991851-5-1
Ano de Publicação: 2022
Dimensões: 21x21 cm
Nº de Páginas: 44
Acabamento: Capa dura, costurado.
Ariel Ortega Kuaray Poty, Leandro Kuaray Mimbi, Patrícia Ferreira Pará Yxapy e Sophia Pinheiro:
Ariel Ortega
Cineasta indígena e liderança Mbyá-Guarani. Integra o Coletivo de Cinema Mbyá-Guarani (Brasil) e o Coletivo de Cinema Ara Pyau (Argentina). Por meio do projeto Vídeo nas Aldeias, codirigiu os documentários Desterro Guarani (2011) e Tava, a casa de pedra (2012), ao lado de Ernesto de Carvalho, Patrícia Ferreira Pará Yxapy e Vincent Carelli. Entre outros filmes, realizou também Nossos espíritos seguem chegando (2021), com Bruno Huyer e Patrícia Ferreira Pará Yxapy.
Leandro Kuaray Mimbi Mendes Chamorro
Professor, graduado pela Universidade Federal de Minas Gerais. Atualmente, mora no Rio de Janeiro e leciona na Escola Indígena da Aldeia Mbyá Guarani Ka’aguy Hovy Porã, em Maricá (RJ). Professor de Língua Guarani no Programa de Línguas Estrangeiras Modernas (Prolem) da UFF. Publicou o conto “Kuaray e jaxy”, na coletânea As queixadas e outros contos guaranis (Editora FTD, 2013), organizada pelo escritor indígena Olivio Jekupe.
Patrícia Ferreira Pará Yxapy
Professora e realizadora audiovisual indígena da etnia Mbyá-Guarani. Mora na Aldeia Ko’enju, em São Miguel das Missões (RS), onde leciona desde 2006. Cofundou o Coletivo Mbyá-Guarani de Cinema, em 2007, por meio do qual codirigiu filmes como As bicicletas de Nhanderu (2011), Desterro Guarani (2011) Tava, a casa de pedra (2012) e No caminho com Mario (2014). Também codirigiu TEKO HAXY − ser imperfeita (2018), com Sophia Pinheiro, e Nhemongueta Kunhã Mbaraete (2020), em colaboração com Graciela Guarani, Michele Kaiowá e Sophia Pinheiro, pelo Programa IMS Convida. Também em 2020, teve sua primeira exposição individual na Berlinale, na mostra do programa Forum Expanded.
Sophia Pinheiro
Pensadora visual. Interessada nas políticas e poéticas visuais, em processos de criação, gênero, sexualidade e epistemologias ameríndias. Desenha, é professora e escreve. Goiana residente em São Paulo. Formada em Artes Visuais (FAV-UFG), mestre em Antropologia Social (PPGAS-UFG) e doutora em Cinema e Audiovisual (PPGCine-UFF). Correalizadora dos filmes TEKO HAXY − ser imperfeita (2018), com Patrícia Ferreira Pará Yxapy, e Nhemongueta Kunhã Mbaraete (2020), em colaboração com Graciela Guarani, Patrícia Ferreira Pará Yxapy e Michele Kaiowá, por meio do Programa IMS Convida. Foi artista residente do Pivô Pesquisa − Ciclo II (2021, SP) e bolsista do programa Formação e Deformação − Emergência e Resistência 2019, da Escola de Artes Visuais do Parque Lage (RJ).
Informação adicional
Peso | 400 g |
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