O sol da tarde entrou pelo orifício do teto do Panteão, o templo de todos os deuses, desenhando uma criatura cibernética na parte interna da abóboda daquele edifício reconstruído por volta de 126 d.C, em Roma (ITA).
Os clássicos são sempre atuais, pensei. Fotografei. Guardei aquela imagem com o desejo de encontrar para ela um sentido próprio. Dezoito anos se passaram e este momento ainda não chegou. Mas inspirou outros. O novo selo literário da Nega Lilu Editora, por exemplo.
A logomarca do selo Pantheon foi desenvolvida pela designer Luana Santa Brígida que, em sua pesquisa, estudou as formas arquitetônicas do edifício romano de dentro para fora, de fora para dentro e sua vista aérea. Segundo ela, o desenho que confere identidade à marca é o templo pagão visto de muito alto, como se estivesse sendo observado pelos deuses. Outras imagens também estão ali sugeridas. Veja por si.
No catálogo da Nega Lilu Editora, o selo Pantheon é dedicado à publicação de poesia. Seu título inaugural é Almofariz do tempo, escrito por Cássia Fernandes, que lança o livro no dia 31 de maio, na Casa de Cultura Altamiro de Moura Pachedo, em Goiânia, com apoio da Lei Municipal de Incentivo à Cultura.